sábado, 1 de agosto de 2009

ARQUITETURA UMA FORMA CONCRETA DE VIDA


Um dos pontos que caracterizam uma metrópole são as diversidades de lugares.
Lugares que são construídos por pessoas.
Pessoas que expressam suas culturas nestes lugares.
Lugares que só podem ser vistos andando, e entendido quando vivênciados.
Gostaria de falar mais uma vez sobre a relação Arquitetura x Sociedade onde a arquitetura pode ser a ferramenta necessária para transformar uma comunidade.
A busca por uma melhor qualidade de vida de uma população rural provocou um enchimento no território urbano causando um aumento populacional desproporcional à capacidade de produção e emprego. O sistema politico capitalista que monopoliza o mercado não só contribui para a pobreza como usa de estratégia para gerar mão de obra barata. Este seria o motivo do surgimento das favelas tornando-se lugares distintos em todos os aspectos do resto da cidade. Muitos dizem que as favelas hoje por serem dominadas pela violência e pelo trafico de drogas são lugares sem solução na integração com a sociedade onde o poder publico não tem mais controle do espaço. Acredito eu, que mudanças podem não acontecer por não serem do total interesse do poder publico e acho também que o quadro pode se agravar se não houver intervenção do estado pois as comunidades estão se tornando independentes da administração do governo. Os espaços construídos no mundo contemporaneo estão se fechando e criando lugares diferentes em um único lugar que seria a cidade como um todo, tribos divididas em classe social que convivem apenas em si onde os valores de uma vida social e comunitária estão sumindo causando cada vez mais conflitos entre a população. O modelo politico não ajuda o desenvolvimento físico do espaço criando uma população inactiva. Todos estes acontecimentos que citei foi para dizer que a relação Arquitetura x sociedade é simplesmente essencial para a vida, onde a arquitetura neste momento é a única solução para mudar este quadro. Se pensarmos em uma sociedade doente eu posso dizer que que a cidade também é doente, porque a arquitetura precisa de uma sociedade activa para se desenvolver e ao mesmo tempo que uma parcela da população responsável pela criação de uma arquitetura não usa deste meio para dar qualidade de vida as pessoas, nunca teremos uma sociedade sadia. Então para resgatar os valores naturais de desenvolvimento físico e mental de uma sociedade transformando em seres humanos activos precisamos resgatar os valores naturais do ambiente social construído.
José Eduardo Carvalho - estudante

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O TERRITORIO DA TERRA JÁ OFERECIA UMA ARQUITETURA NATURAL AOS ANIMAIS???



Considerando que uma árvore além de ter oferecido alimento ela proporcionou uma função de abrigo para uma grande parte das espécies. Afirmando então que a função primordial da arquitetura foi o abrigo, posso considerar a árvore uma arquitetura? A arquitetura de certo modo surgiu primeiro que o homem? Os animais em geral desenvolveram uma inteligencia para usar uma arquitetura totalmente natural já existente?

Esta questão surgia após uma reflexão do trecho de um texto do Viollet-Le-Duc onde ele fala sobre a origem das cabanas primitivas. Posso estar viajando muito mas o que vale é a intenção de discutir como a arquitetura está totalmente ligada a sociedade.


José Eduardo Carvalho - estudante


...Para Viollet-Le-Duc (1814-1879), houve um tempo muito distante em que o homem errante andava desvalido sobre a face da terra, com medo dos fenómenos naturais, que sua pouca inteligência não chegava a penetrar, e temeroso das feras perigosas que dividiam o mesmo território. Numa forma lenta e dolorosa foi superando as etapas difíceis.


“A chuva descarregada das nuvens densas bate implacavelmente nas rochas, inunda a terra e aviva os verdes das árvores. Um grupo de homens pálidos, desvalidos e temerosos apertam-se ao redor de uma árvore qualquer, procurando abrigo, retira em seguida os ramos inferiores, esforçando-se por fixá-los ao solo com terra. Algo foi alcançado, porém a chuva castiga o mísero reparo, irrompe através da folhagem e inspira ao mais robusto desses homens a ideia de construir um refúgio mais seguro contra a violência do temporal.Eis aqui o primeiro passo; para atenuar tal desamparo, um homem elege duas árvores jovens e próximas, trepa numa delas e auxiliado por um ramo terminado em forquilha atrai o segundo tronco e o liga fortemente ao primeiro mediante uma atadura de juncos".


(http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp156.asp/Casa e lar. A essência da arquitetura, Jorge Marão Carnielo Miguel)

BAMBU



O bambu é um material que deve ser mais explorado. Está dentro dos novos ideais de sustentabilidade por ser um material renovável.

José Eduardo Carvalho - estudante

MuBE - Público ou Privado?


Desde 1987, o MuBE - Museu Brasileiro de Escultura ocupa uma área pública de 7 mil m² no Jardim Europa. Recentemente, um despacho do prefeito Gilberto Kassab, publicado no Diário Oficial do Município, rescindiu a permissão de uso da área que o prefeito Jânio Quadros havia concedido à Sociedade Amigos dos Museus por 99 anos. Essa decisão atendeu ao sentimento generalizado entre artistas, curadores, críticos e jornalistas de que existe um desvio de função nas atividades do museu, que nunca se preocupou em reunir um acervo significativo.
O objetivo de um museu é conservar e expor coleções de interesse público. Uma revisão da trajetória da instituição deixa claro que não tem sido essa a perspectiva do MuBE. Com exceção do breve período em que foi dirigido por Fábio Magalhães, o espaço do museu vem sendo usado de forma indevida: abriga exposições de pouca relevância e inclui em sua agenda eventos de aluguel, que restringem o acesso a um público amplo, com o objetivo exclusivo de gerar renda à sua mantenedora.
Por que um espaço público, cuja edificação (prédio e terreno) custou aos cofres públicos mais de R$ 35 milhões, deve permanecer exclusivo dos privilegiados que freqüentam lançamentos de produtos de luxo e festas particulares?.
Com esta questão colocada sobre o MuBE surgio um abaixo-assinado apoiando a Prefeitura do Município de São Paulo em favor da retomada do MuBE pelo poder público.
A questão chegou ao criador do projeto que numa entrevista falou o que pensa.
“PAULO – Qualquer um, mesmo o mais desavisado, deveria ser seduzido plenamente por uma obra de arquitetura. Na prática, o que estabelece essa distinção, até nítida, entre o crítico especializado e o homem comum é que geralmente este último não tem acesso a esses recintos. A grande questão de um museu não é só como fazê-lo, mas é o seu desdobramento futuro, a sua ação efetiva enquanto lugar de eventos. Então, veja, o Mube (Museu Brasileiro da Escultura) particularmente é um museu que está constrangido por uma administração completamente tola e infeliz, que não sabe o que fazer com aquilo, e que não abre o lugar para a população. Só crítico entra lá, ou seja, pessoas da elite. Para conhecer a obra de arquitetura seria necessário freqüentar aqueles jardins, as exposições, os cursos, de uma maneira eminentemente pública e popular, coisa que os museus nem sempre fazem. Particularmente, o Mube não faz; ele está nas mãos de uma elite dos moradores do Jardim Europa, que não sabe o que fazer daquilo e não tem noção nem se aquilo é belo ou não. Acho que estão mais influenciados pelo que se diz do Mube do que o que eles mesmos sabem sobre aquilo. Não sei como se tolera aquela ocupação por um pequeno grupo que está amargurando a vida daquele espaço, que considero que podia ser belíssimo, não porque fui eu que fiz, mas na medida em que se iluminasse. Imagine aqueles recintos cheios de crianças do bairro, brincando naqueles jardins, com pessoas que as olhassem, por exemplo. E no entanto está gradeado, fechado, com uma segurança que nem se sabe bem para quê…”
Para assinar o abaixo-assinado clique no link: www.stickel.com.br/atc/arte/2973

O que é Arquitetura???

Arquitetura é o ambiente natural do homem que representa a sua existencia. Onde sua imagem se torna a publicidade da cultura de uma civilização.

Casa Studio Arquitetura

Falar o que eu sei
Expressar o que eu sinto
Mostrar o que eu penso
E com a arquitetura contribuir de alguma forma para a humanidade.